sexta-feira, junho 20, 2008

E como seria o mundo?


se vissemos lá de cima o quanto somos minimos....

se todas as crianças tivessem um lar e fossem respeitadas...

se todas as pessoas tivessem o que comer e tempo para criar...

se não existissem fronteiras delimitadas entre os países....

se aceitassemos as pessoas como elas são...

se a internet fosse democrática ( mais acessivel do que os 17% da população mundial)...

se os animais fossem livres...

se as prisões não existissem...

se os governantes não fossem corruptos...

se fossemos todos diferentes e com os direitos iguais!!!!

FLUXUS

entra......intra.....permeia.....infla e sai
derrubando muros, fronteiras e preconceitos
Cores e gêneros os mais variados possível,
o UNO gera desunião
guerra.

segunda-feira, maio 12, 2008

FIM

Histórias sem inicio, meio e fim.
\o muro esta rachado e prestes a cair. Ninguém faz nada.
O esqueleto suporta os males da carne. Quantas fraquezas...
O impossível inimaginável me abraça como um melhor amigo e não quer me soltar.
Gritos de socorro não adiantam entre seres humanos surdos e cegos.
O que mais importa para você? O que quer aprender aqui?
Caminhos distintos e cruzados ao acaso... por pouco tempo.
Desejos comuns, trilhas distantes.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Memória

"Os Gregos da época arcaica fizeram da Memória uma deu­sa, Mnemosine. É a mãe das nove musas que ela procriou no de­curso de nove noites passadas com Zeus. Lembra aos homens a recordação dos heróis e dos seus altos feitos, preside a poesia lírica. O poeta é pois um homem possuído pela memória, o aedo é um adivinho do passado, como o adivinho o é do futuro. É a testemunha inspirada dos "tempos antigos", da idade heróica e, por isso, da idade das origens.

A poesia, identificada com a memória, faz desta um saber e mesmo uma sageza, uma sophia. O poeta tem o seu lugar entre os "mestres da verdade" [cf. Detienne, 1967] e, nas origens da poética grega, a palavra poética é uma inscrição viva que se ins­creve na memória como no mármore [cf. Svenbro, 1976]. Disse­se que, para Homero, versejar era lembrar.

Mnemosine, revelando ao poeta os segredos do passado, o introduz nos mistérios do além. A memória aparece então como um dom para iniciados e a anamnesis, a reminiscência, como uma técnica ascética e mística. Também a memória joga um pa­pel de primeiro plano nas doutrinas órficas e pitagóricas. Ela é o antídoto do Esquecimento. No inferno órfico, o morto deve evi­tar a fonte do esquecimento, não deve beber no Letes, mas, pelo contrário, nutrir-se da fonte da Memória, que é uma fonte de imortalidade.

Nos pitágoricos, estas crenças combinam-se com uma doutrina da reencarnação das almas e a via da perfeição é a que conduz a lembrança de todas as vidas anteriores. Aquilo que fa­zia de Pitágoras, aos olhos dos adeptos destas seitas, um ser intermediário entre o homem e Deus, pelo fato de ter conservado a lembrança das suas reencarnações sucessivas, nomeadamente da sua existência durante a guerra de Tróia sob a figura de Euforbo que Menelau tinha morto. Empédocles também lembrava: "Va­gabundo exilado da divina existência ... fui outrora um rapaz e uma rapariga, um arbusto e um pássaro, um peixe que salta para fora do mar ... " [em Diels e Kranz, 1951,31, B.115 e 117]. " Le Goff

sexta-feira, fevereiro 22, 2008


O ÍNDIO VELHO CANTA SUA CANÇÃO NO RITMO DOS INSTRUMENTOS
QUE COMPÕEM O SAGRADO DE SUA CANÇÃO
QUE CURA POR DENTRO E FAZ O VENTO LEVAR
O QUE NÃO PRESTA DENTRO.
FORA

A FOGUEIRA QUEIMA OS RESQUÍCIOS DO QUE PASSOU
CORTANDO...

SATÉLITES

E passaram um, dois, três, quatro, cinco,
seis, sete, oito ... quinze anos...
acordei assustada daqueles sonhos tumultuados,
cheio de gente estranha, que nunca me entendia,
não me viam.,e estava ali, atrás da cortina da sala,
olhando para baixo do prédio alto.
Sem saber o que dizer,
só pensando no que e quem seria nesse dia,
de lua cheia, céu estrelado e montes de satélites
contornando minha cabeça!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Célia Regina

Mulher com olhos pequenos e brilhantes de menina, ansiosa risonha, com sonhos e flores ao redor.
Ideal libertário, anarquista nata, daquelas que entendem o significado, mas não se adaptam ao mundo, as perdas, a rejeição sofrida...
"Homus Coguttis"
Família é aquela que apóia, que te levanta quando se esta caído,
muitas vezes a amiga é a melhor irmã.
O que se passava naquela cabeça pensante e naquele coração cheio de amor e feridas?
Entregou-se solitária na confusão do reduto dos desviados, buscando não sentir o que muitas vezes não conseguiu verbalizar.
Célia, qual o significado de seu nome?
Sua existência, seu espírito agora liberto.
Paz luz e muito amor nessa fase espiritual.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Correnteza

Olhando para o mar,
sentada no colchão branco de suas areias,
Netuno enviou e Iemanjá trouxe,
com suas águas e energia protetora
aquele que me faz sorrir...

sábado, fevereiro 09, 2008

LUTO

"Em outras palavras, o objeto do luto é sem "uso": seu objeto reside além de toda utilidade. É intransferível - já que o luto recusa qualquer transação ou negócio, qualquer substituição; o luto, ao contrário do mercado, não admite metáfora. Transita fora da lógica do valor de uso e do valor de troca, e instaura, por assim dizer, um terceiro valor: o valor da memória, valor de puro afeto, um antivalor, pois se substitui a qualquer troca" (AVELAR,1994)

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

CARNAVAL

Carnaval, confete e serpentina
abre alas que eu quero passar!!!
Mamãe eu quero, mamãe eu quero,
mamãe eu quero mamar...
Beber cair e levantar...
beber cair e levantar...
...quem é vc?
sou amor sou esperança,
sou mangueira até morrer!!!

carnes contorcidas
num molejo de bem querer
mulatas enaltecidas
todas as cores,
suores
prazeres sem lei

Passarelas, avenidas,
becos de travessuras

Sussurros e propostas
infernais!!!

Adereços
cantorias

e

HOLOCAUSTO

sem liberdade de expressão!
Hitler arrependido?
e os cofres públicos
sustentando a mamata
da minoria...

Bebamos,
esqueçamos
por três dias
as misérias da vida

afinal de contas:
hoje eu vou tomar um porre
não me socorre que eu to feliz!
Hoje eu vou de bar em bar
Viver a vida que sempre quis!!!!

terça-feira, janeiro 29, 2008

Sonhos...

não senti minhas pernas,
minhas mãos não conseguiam alcançar,
até que alcei voo... ´flutuei até um lugar distante,
desconhecido, tão deserto e seguro de se viver.
Permaneço por aqui, e nos dias chuvosos estou ai, é,
ai ao seu lado, enquanto dormes.
Toco seus lábios suavemente para que não acordes,
mas sinta minha respiração,
sobrevoo seu corpo e acaricio delicadamente cada centímetro inabitado...
Com desejo, com ternura, com luz, com terra, com água e fogo!!!

Aranhas

...e tudo parecia tão cruel...
aquela casa, vazia.
olhei para baixo e no meu caminho tinha uma, duas, três, quatro aranhas.
Segui com meus olhos e encontrei o ninho,
ao lado da porta, milhares delas...
Nervosa comecei a pisar, e quando percebi elas se multiplicavam,
uma se tornava quatro, pode imaginar?
Ai, ai acordei...

sábado, janeiro 26, 2008

Tropeço na imaginação
caio nos meus cabelos...
toda enrolada, em tons castanhos,
fico assim... deixando o tempo me levar

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Nuvem

A nuvem se refaz várias vezes até encontrar
uma forma semelhante ao homem,
e quando não alcança
se desfaz em chuva ácida...

sexta-feira, janeiro 18, 2008

PROCURA-SE

Um poeta,
que diga com as palavras mais inusitadas
tudo aquilo que não espero escutar.
Olhar perdido nos meus
até o encontro da face pálida da verdade
Que maldade... NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
seria um mal da idade??? 272727272727272727272727272727272
Bem feito!!! com a mão de um mestre renascentista.
Fiquei assim, com olhos de afrodite
numa concha de pérola vazia,
ninguém sentiu falta dela...
e era assim: só olhar para cima.

domingo, janeiro 13, 2008

Bocas, olhares e corpos...

Estranhos sentidos
Pessoas desaparecidas recordam o passado
Desacordo interessado
olhares criando pontes de mosaicos luminosos
Faíscas luminosas numa face apagada
A carne cortada lentamente
ouço murmúrios de outros cantos
Boca, pescoço, bunda e coxa...
Três... três.... Três....
Marias apontadas no céu
Entre histórias, memórias rasas,
sentido apurado no outro,
no que retorna e vai para longe novamente.
Quantas palavras, quantas tentativas terá uma vida,
que é curta e longa,
tudo ao mesmo tempo/espaço
fragmentado
em bocas, olhares e corpos...

terça-feira, janeiro 08, 2008

PASSAGEIROS

Passageiros
rumo aos destinos desavisados...
Peças entrecortadas na busca de um sentido qualquer,
sutilmente,
quase mágico.
Encontro fortuito,
palavras interessadas
no inédito,
semelhanças sorridentes,
no final...
encenação de um beijo que não quer calar.

terça-feira, janeiro 01, 2008

2008


Ano novo estalando no céu com chuva de cores
Novos pensamentos, ritmos e conquistas
Serenidade para as decisões que tem de ser tomadas
Determinação para alcançar os objetivos
Amor e reflexão para superar as dificuldades
Sorriso para os que choram
Mão dada para os perdidos
Abraço nos amigos
Bem vindo 2008!!!!