quarta-feira, maio 25, 2011



terça-feira, maio 10, 2011

"O enigma das cartas"









O QUANTO PODEMOS NOS CONECTAR?



COM OS ASTROS...



MERGULHANDO NO MAR.



O SOL OFUSCANDO A VISTA.



O ROSTO DE QUEM AMAMOS.




O GATO E SUA PUPILA DILATADA.




A FLOR DECOMPONDO...


A LUA







NO REENCONTRO


DO SABOR



DESAVISADO DA VIDA.




domingo, maio 08, 2011

Orificio



O oco

o desfecho

o quanto podemos enxergar de nós mesmos

na fenda

da

vida?

Perplexidades contemporâneas



Recentemente vi dois filmes que me surpreenderam em vários aspectos, do pessoal ao “universal”. O primeiro que assisti foi “Almas à venda”, que tenho indicado para os amigos como um filme divertido, inteligente e leve ao mesmo tempo. O protagonista é por si só engraçado. O roteiro aponta as falhas da biotecnologia quando é manipulada pelos homens e aonde podemos chegar brincando de deuses. Muita coisa pode acontecer quando nos sujeitamos a nos livrar de nossa alma, mesmo que por uma semana, e nesse sentido o tempo é muitoooo relativo! Os pesos saem de nossas costas, paramos de achar graça em pequenas bobagens, mas ao mesmo tempo o sentido da vida se perde como um pequeno grão de bico no mundo mercadológico. O segundo filme foi “ Irmãos de sangue” de Edward Norton, o filme inicia com uma aula de filosofia clássica para universitários em Nova York, o professor explica como o amor, a paixão é vista por Platão, e como o homem se ilude tentando achar um ponto de equilíbrio, a estabilidade tão sonhada e inalcançável por todos... Tudo muda de figura e narrativa quando ele e nós, ocasionalmente, somos levados ao interior dos EUA e ao reencontro com a família negada pelo professor, que antes parecia tão certo de suas escolhas e erudição. Ao se deparar com seu irmão gêmeo, poesia, drogas e futilidades, reconhece em seu “julgamento final” como as pessoas simples podem nos proporcionar os melhores momentos de nossas vidas. O que parece apenas uma escolha ganha outra dimensão quando reconhecemos que fugimos de nossas fraquezas do passado para sustentar a fortaleza de uma vida “nova”. Enfim, muita coisa vem a tona quando reconhecemos familiares e nos reconhecemos em alguns personagens dessas tramas cinematográficas... Boa noite!