terça-feira, novembro 28, 2006

Diário de Bukowski !!!

Estou acabando de ler o livro diário de Charles Bukowiski "O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio"ed. L&PM, com trechos selecionados por ele mesmo entre 1991 e 1994, pouco antes de sua morte. Entre os breves e intensos dias de pensamento critico Bukowski descreve um pouco sua casa, a relação com seu computador, seu gato amarelo, sobre o poder de observação de sua mulher que parece estar sempre em frente da estúpida Tv. Relatos cotidianos onde básicamente vai e volta do hipódromo entre apostas e reconhecimento dos outros velhos que compartilham a mesma rotina nos seus últimos dias de vida. Horas essas 'a espera da noite para mergulhar em palavras escritas madrugada a dentro. A repugnancia que desenvolveu ao longo dos anos pela humanidade incluindo seus ês amigos poetas de araque e mais ou menos todas as pessoas que vivem suas vidinhas aceitando tudo e que sempre se aproximavam por interesse deixando em pouco tempo a falsidade de suas personalidades...

terça-feira, novembro 14, 2006

Pesar

Liberto-me nas noites dançantes
do sonhos sem razão
Acordo com o pesar de quem levanta
para a labuta de se manter acordada
Recolhimento interior
distancio-me as poucos
desapego constante da matéria que me faz
presente
Afundo e retorno após reflexão de novas metas
da inconstancia da vida
que a torna bela nas diferenças

quinta-feira, outubro 19, 2006

Encontro

Acordo entorpecida pela vida
Abro meus olhos e vejo a parede
cheia de marcas
Tento me lembrar dos últimos sonhos
tentativa em vão...
Tento me lembrar da última vez
que encontrei amigos,
que encontrei meus pais,
que encontrei minha irmã,
que encontrei lembranças antigas
no último mergulho no mar.

quinta-feira, setembro 28, 2006

BORBULHA

Quantas idéias
Quantos caminhos
Novos horizontes
Novas escolhas
Me transformo em cada passo,
paro em cada esquina e olho pra cima...
desvio da rotina e assim sigo,
a cada segundo, cada minuto, cada hora de meu dia,
da vida que é vivida e não retorna.
O ritmo acelera e eu freio
Sou do contra!
O que fazer amanhã?
Não sei...vivo hoje e capto o futuro com
o desejo do presente que não me escapa.

segunda-feira, maio 29, 2006

POESIA

Se a vida fosse poesia
eu seria a amante adormecida,
a viuva escondida.
O bobo da corte que perdeu a graça
e foi demitido.
Silêncio inoportuno
a fala calada.
O amor - gigante que me esmagou...

quinta-feira, abril 27, 2006

ORIPSER

Entreatos de um cinema sem cachê
Circos respaldados pelas misérias
Roupas de cetim
Bonecas de fetiche
Cinturão de fogo em terras estrangeiras
Relva de dragão
Clareia o palco:
A festa vai começar!
e "...a cruz não é pesada..."

MALABARISMO

A poesia do velho poeta malabarista
Saltitante entre postes iluminando a solidão
Refazendo a versão do que ja existe
Espaço reservado aos que pensam:
La université!!!
Institucionalização do constituido, do comum.
Anti-comunismo social
Alavancado pelo consumismo consumimos a nós mesmos
Antropofagia social
Formigamento de jejum filosofal
Os kANTeiros escondidos pelo "matofórico Deulezianuussss
NIETZque pariu!!!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

PULSO

Penso no que tudo isso significa
TRANSPIRO
PULSO
REPULSO
Retorno a origem
TRANSVIADA

Correnteza levou embora a inocencia
Sintonia contorcida

Teatro dos rebelados
Revolta dos excluidos
Sonho com Zumbi
Leio o absurdo de Arthud
Ouço Bob Marley

Dispo o amor
me sinto realizada
Dissonancia acustica
Quimica entre corpos
ENTRECORTES
Malabarismos da
COMUNHAO
COMUM
COMUNICAÇAO
ACIONADA
Nao existe rota ou prazos de validade para os
RODAMUNDO

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

FELINOS

Entre lobos
vielas e hiatos
corro e me deparo com ruas sem saida

Primeiro ato:
Olhares sem barreiras revelando a intensidade de um sentimento atordoado

Carnaval chegando:
Confetes e serpentinas para as surpresas da vida!

O inesperado nos joga para cima e nem sempre temos a astucia dos felinos...

ZÉFIRO

nado em sangue
vermelho denso
amargo
tento respirar mas o ar é quente
abafado
o céu que antes azul agora é cinza...
Anseio por tempos melhores
minha morada amassada
grito por Zéfiro- o deus do vento
peço-lhe que faça ventar bem forte
levando tudo de sufocante
desamasse e me faça enchergar o melhor caminho
para retormar o trilho agora desviado
nas cinzas que apodrecem

Ilumine meu interior!

que esse vulcao que sou eu acalme
adormeça por anos sem destruir moradas
natureza e principalmente:
meu amor