
Tempo, amigo oculto, desapercebido nos instantes pensantes nas corriqueirices da vida...
Procuro pelo tempero picante da vida que pretende incendiar meu peito num único e último suspiro.
Mergulho a distancia no mar que outrora fora tão familiar, o vento já levara para longe as pegadas nas areias brancas que já caminhei.
Pigmentos me confundem, perco a direção no azul, o amarelo ofusca meu olhar e me afogo no vermelho latejante... lentamente...
A dor do lado esquerdo suaviza de mais uma pneumonia, e, aliada, tento me libertar do que mais me preenche de liberdades "divinas".
Qual será o sentido disso tudo? Não haver? Não sentir? Se esconder?
Palpitações de um sonhador perdido em si mesmo.
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