terça-feira, novembro 06, 2007

Navegante

Navego em mares desconhecidos,
Provoco maremotos, giro com o redemoinho...
Para mim o limite é algo a ser inventado a cada dia,
a cada olhar, a cada toque.
Perfuro olhares desconcertantes, descubro o outro dentro de mim.
Levanto e me deparo com mais um dia chuvoso,
com a calmaria do sonho que não tive.
A poesia que não escrevo,
engasgada,
cuspida pelo asfalto dos dias frios,
no menino sem cobertor,
pensamento atormentado pelo que não é feito todos os dias,
por todas as pessoas desabrigadas de si mesmas...

Um comentário:

Crônicas da cidade morta... disse...

Ao l�u
andando ao rumo dos ventos
navegando por mares limpidos
revoltos altivos
loucos nas mar�s da vida
cinzas dos portos
de outras cantigas
azares bonan�as alegrias...
sorte sou de ser marinheiro
amigo do mar do meu desespero...
^^